Se a pandemia do COVID-19 nos ensinou alguma coisa, é que a resiliência é um componente crítico da cultura organizacional e da continuidade dos negócios. Não se trata apenas de sobreviver – é também a chave para agilidade e prosperidade em tempos de incerteza. Construir uma cultura corporativa resiliente significa implementar estratégias-chave dentro de sua organização que sejam melhorias permanentes na maneira como as coisas são feitas.

Tendemos a pensar na resiliência como um traço da personalidade humana, mas as organizações podem aprender a desenvolver uma “cultura de resiliência” que permite que ela se recupere da adversidade. Seja guerra, recessão, expansão, globalização, mudanças na liderança ou rupturas digitais, a resiliência fornece o fator de diferenciação entre ser uma empresa que resiste ao teste do tempo ou segue o caminho da Blockbuster. 

Então, por onde você começa a construir uma cultura corporativa resiliente? Comece com o básico. 

1. Objetivos e direção compartilhados

Forneça uma direção clara, metas realistas e atingíveis, maneiras de medir o progresso e modelar como é alcançar um resultado de qualidade. Também é fundamental comemorar as vitórias, por menores que sejam. Quando você fornece uma direção clara sobre quais indivíduos e equipes são responsáveis, as pessoas podem mobilizar sua energia de forma eficaz em torno de objetivos compartilhados. 

Liderar pelo exemplo: você destaca regularmente as histórias de sucesso orientadas para metas dos funcionários em reuniões e nos canais de comunicação da empresa.

2. Comunicação bidirecional frequente e transparente

Ter linhas abertas de comunicação entre você e os membros de sua equipe é necessário para alcançar e envolver as pessoas. Linhas abertas de comunicação permitem um fluxo de ideias mais fácil, compartilhamento de informações just-in-time, verificações de pulso sobre as necessidades da empresa, quebras de silos e construção de confiança em toda a organização.

Liderar pelo exemplo: você tem vários veículos de comunicação regulares em vários formatos, como: atualizações mensais de negócios, atualizações de vídeo de liderança, engajamento interno de mídia social etc.

3. Local de trabalho flexível

Organizações bem-sucedidas têm culturas nas quais os líderes incutem profunda confiança e altas expectativas em suas equipes, mesmo quando as horas de trabalho, estilos e ambientes individuais parecem muito diferentes. 

Liderar pelo exemplo: Seus funcionários concordam com esta afirmação? “Meu gerente confia em mim para trabalhar de forma eficaz da maneira que for melhor para mim.”

4. Sentido de pertencimento compartilhado

As organizações que priorizam e abrem espaço para momentos frequentes de conexão de alta qualidade entre os funcionários veem melhorias no funcionamento e na resiliência organizacional, na saúde física e mental dos funcionários e na produtividade geral da equipe. 

Liderar pelo exemplo: você se encarrega de organizar eventos divertidos, como happy hours virtuais ou encontros informais, e eles são bem atendidos por diversos departamentos, funcionários e níveis de liderança.

5. Colaboração sem barreiras 

O novo mundo dos negócios virtuais está tornando as barreiras de colaboração, como silos e falta de visibilidade, ainda mais aparentes. As organizações terão que abordar a causa raiz desses problemas, garantindo que suas culturas promovam e apoiem a segurança psicológica, o compartilhamento aberto de informações e a colaboração. 

Liderar pelo exemplo: seus funcionários trabalham de forma rápida e multifuncional com outras equipes e alcançam resultados reais.

6. Apoio ao bem-estar dos funcionários 

Os neurocientistas descobriram que, durante períodos de incerteza, nossos cérebros precisam de mais tempo para se recuperar antes que possamos nos concentrar nas tarefas em mãos. É importante que os líderes apoiem as pessoas em tempos de mudança, mostrando preocupação genuína com seu bem-estar e dando-lhes tempo de inatividade do trabalho. 

Liderar pelo exemplo: você verifica regularmente os níveis de estresse da equipe – e toma medidas para equilibrar as cargas de trabalho e diminuir a pressão sobre os funcionários.